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10 de ago. de 2011

Inezita Barroso faz a Abertura da V Violeira de Votorantim

Na sexta dia 19/08 as 19:00 no Auditório Municipal a representante mulher mais caipira do Brasil Inezita Barrosos que comemora seus 60 de carreira,  faz Abertura da V Violeira de Votorantim.
A cidade se orgulha por poder participar e discutir sobre "O Ser Caipira"  e todo seu contexto e conceitos.
A V Violeira continua em Votorantim para que a cidade legitime esta cultura e se veja nela, além de apreciar, fomentar, preservar, reconhecer e dentro disso tudo prosear.
Segue um trecho da Entrevista que Inezita deu a Folha de S.P. neste domingo. Acessem
   

Toda quarta-feira, centenas de homens e mulheres de idade avançada se reúnem à tarde no 451 da avenida Tiradentes, em São Paulo, mais precisamente no auditório do teatro Franco Zampari, onde é gravado o "Viola, Minha Viola", da TV Cultura.
Para eles, a paulistana da Barra Funda Ignez Magdalena Aranha de Lima representa mais ou menos o mesmo que Madonna nas hostes fashionistas. Uma diva.


No caso de Ignez, ou Inezita Barroso, como é conhecida, uma diva caipira. Aos 86 anos, ela está completando 60 de carreira. Metade deles apresentando o programa musical mais antigo da TV brasileira e que proporciona a maior audiência da emissora estatal paulista (de 3 a 4 pontos no Ibope). "A cultura caipira está dentro de cada um de nós. E é fantástica.
Antigamente havia um preconceito, mas hoje todo mundo sabe que não precisa ser acadêmico para ser poeta".


"Viola" é um programa sem concessões que faz contraponto ao "sertanejo universitário" -micaretas, axé e baladas pop. Um gênero comercial que apenas de longe remete às origens rurais.

No "Viola", instrumentos eletrificados, à exceção do baixo, não entram. "Nossa base é a viola, o violão e a sanfona. A música caipira se afasta cada vez mais da raiz, e isso é muito ruim. É sempre assim: onde entra o dinheiro, sai a cultura", diz Inezita. "O tecladinho pode ser bom para dançar, mas para mim é um realejo deitado, um instrumento sem alma. Qualquer coisa que altere os ritmos da música de raiz é ruim. Mas a pior coisa que eu já vi foi um trio elétrico invadindo uma procissão da Festa do Divino, em Mogi das Cruzes [interior de São Paulo]".



E conclui: "A boa música é feita de ritmo, história, boa poesia e comunicação com o público. O mundo mudou muito, mas a cultura caipira nunca vai morrer".



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/955734-diva-inezita-comemora-60-anos-de-carreira-veja.shtml

'A Cultura Pertence as Pessoas'







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